E assim arrasto a fazer o que não quero, e a sonhar o
que não posso ter, a minha vida (...), absurda como um relógio público parado.
Aquela sensibilidade tênue, mas firme, o sonho longo
mas consciente (...) que forma no seu conjunto o meu privilégio de penumbra.
Fernando Pessoa - Livro de Desassossego
Nenhum comentário:
Postar um comentário