Não sei fingir emoções, não sei esconder o que sinto,
não sei falar do que não me toca,
não sei NÃO falar do que me toca...
Sou toda histérica, tenho um corpo que fala por mim.
Não sei me fazer de forte, não sei estancar ferida.
Minha carne grita, minha dor vaza,
meu olhar implora.
Me esparramo pelos olhos,
impossível não me ler.
Mas tem sempre um ponto onde me escapo,
alguma coisa de ilegível e inalcançável,
estranho e misterioso que me faz desconfiar
de que seja justamente
neste estranho encontro
com o desconhecido de mim
que eu surja de verdade.
(Sophia Compeagá)
Não sei fingir emoções, não sei esconder o que sinto,
não sei falar do que não me toca, não sei NÃO falar do que me toca...
Sou toda histérica, tenho um corpo que fala por mim.
Não sei me fazer de forte, não sei estancar ferida.
Minha carne grita, minha dor vaza,
meu olhar implora. Me esparramo pelos olhos,
impossível não me ler.
Mas tem sempre um ponto onde me escapo,
alguma coisa de ilegível e inalcançável,
estranho e misterioso que me faz desconfiar de que seja justamente
neste estranho encontro
com o desconhecido de mim
que eu surja de verdade.
(Sophia Compeagá)
neste estranho encontro
com o desconhecido de mim
que eu surja de verdade.
(Sophia Compeagá)
2 comentários:
Oi querida, tudo bem?
Gostei do seu blog...com textos bem legais e esse em especial. Acho que me identifico em muitas linha dele...sinto e digo e expresso realmente o que sinto, sou transparente e, com certeza minha fisionomia e meu corpo falam por mim...
Adorei mesmo e estou seguindo.
Bj.
http://tudodoanjo.blogspot.com.br/
Eu me amarrei, gosto de poema inteligente.
Grande abraço.
Postar um comentário