segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Cansei... eu me rendo!!!!


Abandone os antes.Chame do que quiser. Mas venha.

Quero dividir meus erros, loucuras, beijos, chocolates... Apague minhas interrogações.
Por que estamos tão perto e tão longe?
Quero acabar com as leis da física,
dois corpos ocuparem o mesmo lugar!
Não nego. Tenho um grande medo de ser sozinha.
Não sou pedaço. Mas não me basto.

Caio Fernando Abreu


Pronta entrega

Espio pela janela com um olhar afetuoso o recurso legítimo do amor e rendo-me, acreditando nessa pronta-entrega que me traz benefícios e sacia a minha gulodice sentimental.

  O amor vale, qualquer segunda-feira nebulosa, terça desastrosa, quarta sem prosa, quinta sem rosas, sexta pavorosa e no sábado a gente acaba se encontrando no barzinho da esquina para tomar umas e outras e colocar o papo em dia sobre todas as outras ladainhas que valem o amor.


O amor vale até o que não está no contrato. Vale o esforço do braço para dar um abraço sem merecimento. A lágrima de contentamento, os deslizes de pura alegria. As bochechas vermelhas, envergonhadas. O suspiro do coração florescido. O formigamento nas mãos. O versinho vulgar, inventado para agradar. A piscadinha discreta no jantar de família.


O amor vale os tombos, as enxurradas, as invernadas solitárias, a carta cheia de saudades. A espera no portão. A produção para o jantar íntimo.

O amor vale a exclusividade. A paciência de Jó, que geralmente não temos.

O amor vale ser bobo. Errar e desculpar. Dar um jeito na vida. Arrumar um lugar nas gavetas para outros pares de roupas. Vale tocar, apertar, ouvir música juntos, aquecer os pés, fazer uma gentileza, repetir um carinho. 

Vale pela taquicardia. Pela pronta-entrega. Pelas vontades saborosas.

Vale a doação, o carinho. O amor vale a ausência de qualquer teoria. Por si só o amor vale. E vale porque amar é bonito.

Ita Portugal

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Tempestades

 
Somos inocentes em pensar Que sentimentos são coisas passíveis de serem controladas
Eles simplesmente vêm e vão,
não batem na porta,
não pedem licença
Invadem, machucam, alegram
São imprevisíveis e sua única regra é a inconstância total
É irônico que justamente por isso
Eles sejam tão perfeitos

Caio F. Abreu


Perdição...

 
É que amar tem tantos significados que a gente se perde
E amar talvez seja outra coisa
Aquela mistura de pé no chão e cabeça no peito de alguém
É um ir embora e levar tudo de outra pessoa com você, olhos, cheiro, mão, palavra...
É sentir-se livre estando preso
É deixar livre e ficar leve
É saber que o coração dos outros não te pertence,
mas mesmo assim, alguém quer dá-lo a você.
Acredito que é possível acariciar as pessoas com palavras... Por isso eis-me aqui!

                                 Vanessa Leonardi

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Grandes Valores




Guardo Grandes Valores...


"O hábito dos cofrinhos devia voltar às nossas vidas. Mas cofrinhos diferenciados. Onde a gente guardasse não moedas, mas preciosidades, riquezas mais importantes. Aquelas que a gente pode sentir. Amizades, gentiliezas,sabedorias,delicadezas, abraços, sorrisos, afagos. E quando a vida estivesse seca, mirrada, pegando pesado com a gente, teríamos ali o nosso cofrinho atemporal, abarrotado de maravilhas, pronto para preencher os nossos vazios, no momento exato em que o quebrássemos."

Van Luchiari




segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Sem ser acionado. Pronto e fim.Ou recomeços...






Intimidade é ler os olhos, os lábios e as mãos de quem está com você. Mais do que repartir um endereço, é repartir um projeto de vida. Não basta estar disponível, não basta apoiar decisões, não basta acompanhar no cinema: intimidade é não precisar ser acionado,pois já se está mentalmente a postos.

Martha Medeiros


Que em 2013  eu encontre  essa pessoa...

domingo, 9 de dezembro de 2012

Aos que vendem sonhos...


Aos que de alguma forma,
vendem sonhos,
por meio de sua inteligência,
crítica, sensibilidade,
generosidade, amabilidade.
Os vendedores de sonhos,
são freqüentemente estranhos
no ninho social. São anormais.
Pois o normal é chafurdar na
lama do individualismo,
do egocentrismo,
do personalismo.
Aos que acreditam em sonhos,
o seu legado será
inesquecível.

Augusto Cury, O Vendedor de Sonhos

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