domingo, 15 de julho de 2012

Penumbra

incertezas
 


Toda a incerteza
Toma conta do corpo ténue.
Exclamam
Pelas fontes águas agitadas
Balançam em alvoroço
Numa corrente sem aviso…

Todo o peito
Se esfarrapa pelos impulsos
Trémulos,
Um som forte
Mata toda a exactidão
Que incessantemente
Procuro destapar…

Decaio
Mais um pouco
Nesta penumbra nublada
Onde o sol se despede             
         
Sem nunca ter chegado!
Ana Coelho

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